O Design Thinking é uma ferramenta que utilizamos para solucionar problemas de forma coletiva, no qual as pessoas são o centro da concepção do projeto e assim, criamos espaços ainda mais humanizados e ergonômicos. Mas como conectar a Arquitetura ao Design Thinking?

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Design thinking é literalmente “a maneira de pensar do processo de design”, ou seja, uma forma de pensamento dedicada à resolução de problemas e desenvolvimento de soluções baseada nas metodologias e processos cognitivos utilizados pelos designers.

É uma abordagem que visa a inovação com foco no ser humano e se baseia nos conceitos de empatia, colaboração e experimentação. Ou seja, não projeta pensando no cliente ideal ou inexistente, mas se aproxima do cliente real para entender as demandas, necessidades (funcionais, emocionais e estéticas) e formas de inovar através do projeto.

É importante entender que a principal entrega de valor deve ser focada em quem irá utilizar o projeto, focar nessas pessoas antes para tomar decisões de projeto parece óbvio. Mas para o mercado de arquitetura é uma enorme inovação.

As duas disciplinas na realidade elas são complementares, principalmente neste momento em que utilizamos constantemente os estudos da neuroarquitetura para a construção de espaços cada vez mais humanizados e saudáveis.

A chave para utilizar o Design Thinking para projetar está em planejar as melhores soluções tendo, como ponto de partida, as necessidades de cada cliente e não um formato pré-determinado ou baseado em achismos. Devemos sempre começar definindo quem é o usuário e o que é desejável para ele, e depois seguir com análises do que é tecnicamente possível e economicamente viável.

Seja para um local de vendas, ou uma área de trabalho, você tem bem claro qual e o seu público alvo e o seu propósito como negócio? O ambiente também e uma ferramenta de vendas e de motivação, mas para funcionar, precisa saber com quem e como irá se comunicar.